quarta-feira, 16 de maio de 2012

Equus (1977) Descrição do caso clínico com análise do filme EQUUS


              Equus



   CONTEXTO CLÍNICO E SETTING TERAPÊUTICO DO FILME EQUUS


Descrição do caso clínico com análise do filme Equus


O filme retrata a história de um psiquiatra famoso, Dr. Martin Dysart, que é solicitado a acompanhar o caso de um jovem que fora preso acusado de furar os olhos de 6 cavalos do haras em que trabalhava. O terapeuta apresenta-se como narrador da história em um contínuo flashback do atendimento e de seus conflitos que surgiram no decorrer das consultas.
O jovem Alan Strang, com apenas 17 anos, apresenta aparência esquizoide e uma paixão excessiva por cavalos, a qual foi alimentada durante toda sua infância por sua mãe que lhe contava histórias da bíblia exaltando a figura do cavalo.
Sua família, por sua vez, apresenta um contraste de ideias e valores que se mostram nos diferentes pontos de vista de seus pais. Sua mãe, extremamente religiosa, passa toda sua infância lhe contando histórias bíblicas onde nessas a figura do cavalo se faz presente com um ideal de Deus.
Por outro lado, seu pai tinha como característica principal uma personalidade opressora. Não acreditava nos ideais religiosos de sua esposa e afirmava que a tal fato se devia o comportamento estranho do filho. Ele acreditava fortemente que a problemática em que seu filho está envolvido baseava-se nas questões ligadas a sexualidade, as quais nunca foram esclarecidas ao jovem e sabendo-se que o mesmo passava pelo momento da puberdade.
Inicialmente, o caso apresentado ao psiquiatra mostra-se como um desafio, tendo em vista o comportamento totalmente atípico do garoto. Porém, ao desvendar melhor os sinais e sintomas do paciente para conhecer seu funcionamento psíquico o Dr. Percebe-se envolvido em seus próprios questionamentos e conflitos mal resolvidos e acaba por envolver-se demasiadamente em um conflito existencial.

Relação terapeuta – paciente

           A reação inicial do paciente traz consigo um comportamento típico de inicio de terapia: a presença da resistência. Porém, o terapeuta consegue manejar bem a situação, não criando nenhum tipo de imposição para que ocorra o processo terapêutico.
           O único acordo inicial que é feito, diz respeito aos dias e horários das sessões, os quais não foram contestados pelo paciente. Durante os primeiros encontros, o terapeuta não fez nenhum questionamento em nível de anamnese, apenas acolheu a demanda trazida pelo paciente e começou a desenvolver o trabalho através daquilo que ele expunha.
           Do ponto de vista técnico, a proposta para uma relação terapeuta-paciente, na abordagem psicanalítica, poderia ser esquematizada em três níveis, como citam Laplanche e Pontalis (1970):
- Reduzir ao máximo as manifestações contratransferências pela analise pessoal, de modo que a situação terapêutica seja estruturada como uma superfície projetiva apenas pela transferência do paciente.
- Utilizar, controlando-as, as manifestações contratransferências no trabalho analítico, (...) todos possuem no seu próprio inconsciente um instrumento com que podem interpretar as expressões do inconsciente do outro.
- Guiar-se, para as interpretações, pelas próprias reações contratransferências, muitas vezes assimiladas às emoções sentidas.
           Através desses pressupostos, no decorrer das sessões, percebemos que o terapeuta envolve-se muito com os conflitos apresentados pelo paciente.
           Sua paixão e devoção exacerbada por seu Deus Equus o fez refletir sobre aspectos de sua vida pessoal e como tal fato mostra a força do sentimento de seu paciente que em momento algum em sua vida ele sentiu.
           Nesse sentido, percebemos que não houve o manejo correto da contratransferência a favor do processo terapêutico, e suas questões pessoais foram fortemente implicadas no tratamento.
           Em alguns momentos do tratamento, Alan Strang, questionava e até mesmo enfrentava o Dr. Dysart com perguntas e questionamentos de sua vida pessoal. O Dr. se via em situações delicadas e buscava formas e estratégias para persuadir Alan, mas tiveram momentos em que o Dr. Abriu mão da ética e respondeu algumas perguntas sobre sua vida particular, fez atendimento fora do horário estipulado, deu pílula de aspirina dizendo que eram pílulas da verdade e deu cigarro para o jovem como estratégia de coleta de dados sobre os acontecimentos.
           Porém, ao avaliarmos o resultado final, percebemos que o terapeuta consegue dar continuidade lutando contra sua situação conflituosa e dando ênfase ao sofrimento e tratamento de Alan.

Dinâmica do caso

Inicialmente, o terapeuta não faz nenhum tipo de entrevista de anamnese com o paciente, apenas acolhe a demanda que o jovem é capaz de trazer para o primeiro encontro. Em seguida, o psiquiatra segue a entrevistas a mãe do paciente, em busca de possíveis causas para seu comportamento desviante.
Em seu primeiro encontro com a mãe, a mesma relata que passou toda sua vida a lhe contar histórias da Bíblia onde havia um personagem em especifico que o seu filho fazia questão de deixa-lo presente em todas as histórias: o cavalo chamado Príncipe.
Em uma de suas narrativas ao filho, em especial, a mãe relata que em dado momento da história surge a figura de um cavalo e seu cavaleiro surgindo em meio a multidão pagã de forma exuberante. Durante esse momento as pessoas tiveram a impressão de que ambos (cavaleiro e cavalo) fossem apenas um só, formando a imagem de um deus, o deus Equus, do novo mundo. Essa passagem fica marcada na mente da criança.  
Quase que no mesmo momento, o psiquiatra também entrevista o pai do garoto. O mesmo não apresenta-se muito preocupado com o adoecimento do filho, mas queixa-se do excesso de religiosidade da esposa, atribuindo a essa alienação religiosa vários problemas que a família apresenta(distanciamento do casal, falta de comunicação e o comportamento agressivo do filho).
Durante seus encontros com o paciente, muitas coisas são reveladas que ajudam a compreender seu caso. Em um momento de regressão, o paciente conta que lembra-se de um episódio de sua infância que lhe marcara: o primeiro momento em que tinha visto um cavalo de perto. Estavam ele e sua família numa praia quando ele, na areia fazendo castelos, vê a presença do cavalo e seu cavaleiro.
Como em uma atitude de passividade, o garoto olha o cavalo, de baixo para cima, como em sinal de reverência. O mesmo relata que mantém uma comunicação com o cavalo lhe fazendo perguntas e informa que o cavalo o respondia.
Até que em certo momento, o dono do cavalo lhe pergunta se ele gostaria de montar, e ele aceita. Em seu primeiro contato real com o seu objeto de adoração, o garoto entra em estado de êxtase, sentindo-se mais próximo e um só com seu deus Equus. Em determinado momento seu pai chama-lhe atenção e faz com que ele deixe o cavalo, e isso o deixa bastante irritado.
Percebemos aqui que houve um processo semelhante à relação simbiótica entre mãe-bebê. Porém, nenhum dado referente aos primeiros anos de vida de Alan é trazido, o que não nos dá suporte para avaliarmos questões ligadas à relação simbiótica.
Em contrapartida, podemos supor que essa relação tenha sido falha no momento certo de seu nascimento e o garoto só consegue estabelecê-la com o cavalo aos seis anos de idade. Isso só aumenta os laços que ligam Alan ao animal.
Outro fato importante que foi exposto na terapia, porém após muito tempo e estabelecimento de vínculo de confiança, foi o dia em que o jovem começa a cavalgar as escondidas no haras em que trabalhava. Como em um ritual religioso, Alan leva o cavalo para longe, se despe de suas vestes, monta no animal e segue a cavalgar fazendo vir à tona a cena de uma de suas histórias que sua mãe lhe contara, onde cavaleiro e cavalo tornam-se apenas um. 
Um fato que nos chama atenção é essa necessidade de Alan de precisar de algo para torna-se, vir-à-ser. É como que sua personalidade não tivesse sido estruturada em sua por completo e o garoto necessita criar algo que de alguma forma supra seu vazio e lhe complete.
Durante esse tempo ele conhece uma jovem, a mesma que lhe apresentou o emprego no haras, e esta começa a sentir-se atraída por ele. Em dado momento, a mesma o convida para um passeio e os dois acabam por estarem no estábulo juntos e despidos prestes a iniciação do ato sexual.
Nesse momento, Alan entra em conflito. Aquilo que por toda sua vida acreditou ser verdade desmorona e ele percebe-se preso ao Deus Equus. Durante a tentativa de iniciação do ato sexual, a fixação de Alan por seu deus é tamanha que ele não consegue parar de vê-lo e sente-se o traindo.
Um turbilhão de pensamentos e sentimentos invade sua mente e o confunde. Passou toda sua vida canalizando sua sexualidade para seu Deus, que o castiga, reprime e sufoca. É nesse momento que marcado por um sentimento de perseguição, Alan sente-se monitorado pelo Equus e com a finalidade de livrar-se deste fura os olhos dos cavalos que estavam no estábulo.
Podemos concluir que as causas que culminaram no comportamento agressivo de Alan precisam ser mais bem investigadas voltando seu olhar para sua infância, pouco retratada no filme. Com os dados que obtivemos percebemos que a essência de toda problemática baseia-se nos seguintes tópicos: ligação que se estabelece entre cavalos e sua importância, presença marcante do fator religioso como fonte alienadora e ausência de ligações afetivas que deveriam ser feitas na infância entre Alan e sua família.
Desse modo, sua problemática gira em torno de algo que encontra-se afixado em sua personalidade. Sua visão de mundo e formação de conceitos sobre eles foram feitos de forma incoerente com a realidade e quando este vê-se perante a verdade, entra em conflito. 




Diagnóstico com CID-10


Após investigação clínica, podemos concluir que Alan possui uma formação de personalidade neurótica histérica do tipo dissociativa. Freud vem ratificar essa afirmação, quando afirma: “a neurose é o resultado de um conflito entre o ego e o id.” Esse conflito é visto claramente quando tudo aquilo que Alan acredita vai contra toda sua pulsão sexual e ai segue a crise histérica.
Desse modo, acreditamos que o transtorno de Alan pode ser enquadrado na seguinte definição de acordo com a Classificação Internacional das Doenças – CID 10:

F 44: Transtorno Dissociativo

Os transtornos dissociativos ou de conversão se caracterizam por uma perda parcial ou completa das funções normais de integração das lembranças, da consciência, da identidade e das sensações imediatas, e do controle dos movimentos corporais.
A evolução pode igualmente se fazer para transtornos mais crônicos, em particular paralisias e anestesias, quando a ocorrência do transtorno está ligada a problemas ou dificuldades interpessoais insolúveis. No passado, estes transtornos eram classificados entre diversos tipos de "histeria de conversão".
Transtornos dissociativos, como descritos aqui, são presumivelmente psicogênicos em origem, estando intimamente associados no tempo a eventos traumáticos, problemas insolúveis e intoleráveis ou relacionamentos perturbados.


F 44.3: Estados de Transe e Possessão


Transtornos caracterizados por uma perda transitória da consciência de sua própria identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente. Devem aqui ser incluídos somente os estados de transe involuntários.

Tratamento e Prognóstico

A abordagem mais comum em relação ao tratamento dos transtornos dissociativos leva em consideração os sintomas, para assegurar a integridade do próprio indivíduo, e reconectá-lo às duas diferentes identidades, levando-o a estabelecer uma única identidade funcional.
Para escolhermos a abordagem a seguir no tratamento do individuo, precisamos levar em consideração o grau de severidade de seus sintomas.  Acreditamos que a psicoterapia de base psicanalítica poderá ajudar o paciente com sua técnica de associação livre, fazendo com que o indivíduo passe a expressar e processar de forma segura suas memórias dolorosas, desenvolvendo novos estilos de vida, restaurando a funcionalidade e melhorando os relacionamentos.
           Os fatores ligados com um bom prognóstico incluem início agudo, presença de um estresse claramente identificável no momento do início, um curto intervalo entre o aparecimento dos sintomas e a instituição do tratamento e inteligência acima da média. Tais fatores ajudarão na externalização dos sintomas e assim no alívio progressivo sofrimento e melhoria de vida para o paciente.

     MÉTODO CLÍNICO

Abordagem e intervenção terapêutica
Podemos observar claramente a abordagem utilizada pelo terapeuta é baseada na prática psicanalítica. A utilização do divã, a prática da hipnose são fatores que contribuem para a confirmação da utilização dessa prática.
           O psicanalista trabalha com a interpretação psicanalítica a partir da escuta do discurso manifesto e latente, propiciando uma análise profunda dos princípios lógicos que regem a estrutura psíquica do paciente frente a sinais de angústia que estão presentes inclusive na produção dos sintomas.
Porém, podemos avaliar como conduta inadequada o momento em que o Dr. Dysart faz uso da aliança de confiança estabelecida com seu paciente e o faz acreditar que fazendo o uso de medicamentos (pílula da verdade) ele conseguiria expor seus sentimentos de forma menos dolorosa.
A prática psicanalítica não apoia tal ato do psiquiatra. Além do mais, essa conduta mostra-se nem um pouco ética no que diz respeito ao vínculo criado e ao cuidado que é direcionado ao paciente em sofrimento.

Relação de aliança terapêutica

           O estabelecimento de uma aliança terapêutica de boa qualidade em uma psicoterapia psicanalítica é fundamental para o processo terapêutico. A influência do nível de funcionamento defensivo de Alam foi bastante evidente no início, mas depois de algumas interações houve uma integração mutua favorecendo a qualidade da aliança terapêutica estabelecida durante a terapia.
           Alam e o terapeuta estabeleceram uma aliança terapêutica satisfatória. O fato da aliança terapêutica ter sido de boa qualidade e estabelecido independentemente do nível defensivo do paciente sugere que o treinamento e as características pessoais do terapeuta podem levar a uma capacidade de conectar-se com o paciente, apesar do grau de comprometimento do seu funcionamento psíquico.

Transferência e Contratransferência
No que diz respeito à relação transferência, esta pode ser claramente observada nos momentos em que Alan se deixa tomar pela raiva dos questionamentos do terapeuta.
A partir do momento em que ele começa a dirigir perguntas sobre a vida do Dr. De forma agressiva, é nítida a canalização de sua agressividade contra os questionamentos que as pessoas lhe fazem. O psiquiatra torna-se de forma inquestionável sua tela projetiva.
Porém, percebemos também que a relação contratransferêncial se fez presente e forte nas atitudes do terapeuta. Ele começa a se questionar sobre suas crenças, seus desejos, e confrontar com os de Alan. A convicção e a intensidade da paixão de Alan por seu deus o toca, e o mesmo deixa bem claro em sua narrativa do filme:

“Ele criou um cerimonial desesperado para acender uma chama de êxtase no mundo vazio que o cerca. Está bem, ele está destruído por ele. Horrível! Virtualmente está destruído! Mas tem uma coisa: esse garoto conheceu a paixão mais forte que eu em cada segundo de toda a minha vida. Deixa-me lhe dizer algo: Eu o invejo!”

            Desse modo, percebemos que seria necessário por parte do terapeuta um maior cuidado quanto às questões de sedução as quais o paciente o submete. Além do mais, fica registrada e comprovada a importância do trabalho pessoal com a finalidade de rever questões pessoais que não devem ser implicadas no tratamento dos pacientes.

Acolhimento e escuta clínica
Com relação ao acolhimento e a escuta clínica, o Dr. Martin Dysart recebeu Alam, responsabilizando-se integralmente por ele, ouvindo sua queixa, permitindo que ele expressasse suas preocupações, angústias, e ao mesmo tempo, colocando os limites necessários, garantindo atenção resolutiva e a articulação necessária para a continuidade da assistência.


Pressupostos éticos


O código de ética profissional é um documento com diversas diretrizes que norteiam os profissionais quanto às suas posturas e atitudes ideais, moralmente aceitas ou toleradas, de forma que ela venha a se adequar aos interesses, lutas ou anseios dos pacientes beneficiados pelos serviços que serão oferecidos pelo profissional sobre o qual o código tem efeito.
Com relação a isso, tiveram momentos em que o Dr. Dysart abriu mão da ética e respondeu algumas perguntas sobre sua vida particular para Alam, fez atendimento fora do horário estipulado, deu pílula de aspirina dizendo que eram pílulas da verdade, não manteve seu atendimento em sigilo profissional, pois conversou com sua amiga sobre o paciente e deu cigarro para o jovem como estratégia de coleta de dados sobre os acontecimentos. O Dr. também passou por sérios conflitos pessoais e não buscou ajuda para si.

  CONSIDERAÇÕES FINAIS


A história é sobre um psiquiatra que começa a tratar um rapaz que cegou diversos cavalos num estábulo onde trabalhava. Ele mantinha relações sexuais, baseadas numa estranha adoração ou devoção aos cavalos. Ao se aprofundar no tratamento do rapaz, ao analisar seu histórico familiar, suas relações sociais, seus conflitos pessoais, o Dr. Dysart passa a se identificar com a perturbação de Alam e a questionar sua competência profissional.
Isso deve ser algo que deva acontecer com alguns terapeutas, psicólogos e psiquiatras que não fazem acompanhamento pessoal ou estão despreparados em alguns aspectos da profissão. A trama tem certo tom pessimista que reflete as angústias da dupla principal, principalmente a do profissional, que narra à história a partir do seu ponto de vista, que é intercalado com os próprios depoimentos do garoto durante seu tratamento.
Concluímos que os profissionais devem estar aptos e preparados para os percalços da profissão e também devem agir de forma ética e integrada com os rigores do acordo terapêutico. Os terapeutas devem utilizar técnicas e estratégias dentro das estabelecidas pelo conselho de ética e pelos padrões de atendimento adequados para que o tratamento ocorra de forma adequada.

1.      REFERÊNCIAS

CAETANO, D. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID 10.     Descrições clinicas. Porto Alegre: Artmed. 2008.

OLIVEIRA, M.S.B. O CONCEITO DAS ESTRUTURAS CLÍNICAS DE NEUROSE E PSICOSE PARA A PSICANÁLISE. Ano III. Nº 2. Rio de Janeiro.

RIBEIRO, E.M.P.C. A RELAÇÃO TERAPEUTA-CLIENTE. Disponível em: <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/psicousp/v6n2/a08v6n2.pdf>. Acesso em: 01/05/2012. 

Um comentário:

SETAS PARA OS CAMINHOS disse...

Acho que o autor do filme está querendo dizer que o cavalo simboliza Deus, que por sua onipresença consegue ver todo ato humano e como no nosso consciente, o ato sexual, quer queira quer não, simboliza a impureza, o personagem furou os olhos do cavalo por se sentir culpando diante do seu desejo sexual perante a vigília de Deus e furando os olhos de Deus poderia ele fazer agora tudo que desse na telha. Até homem com com homem, mulher com mulher, humanos com animais e etc eles acham normal. O ser humano é assim, faz suas patifarias, sabe que está errado e ainda tenta achar um culpado. no caso do personagem adolescente, o culpado seria o cavalo pelos seus atos libidinosos e Freud ainda consegue enganar um monte de gente com suas teorias esdruxulas.
Marques de Sade, pregou e praticou exatamente este tipo de patifaria e como era de família poderosa fez o que bem quis, mas sofreu as penas da lei. Freud Ratificou tais baboseiras, com sua autoridade intelectual e Foucault legalizou com sua autoridade BESTIAL.

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