Psicopatas não tem não emoção. A área do cérebro conhecida como Sistema Límbico, é a central das nossas emoções, mas nos psicopatas, ela está quase que totalmente desativada.
Em pessoa normais, o sistema límbico, trabalha junto com o lobo frontal, este por sua vez responsável pela razão. Os dois atuando juntos, fazem o equilibrio entre a razão e emoção nos seres humanos. No caso dos psicopatas, além do sistema límbico não funcionar, o lobo frontal funciona de forma acima do normal, isso os faz pessoas 100% razão e 0% emoção.
O máximo, alguns psicopatas podem chegar a sentir, são as proto-emoções, ou emoções primárias, como raiva, irá, ódio, alegria, mas ainda assim de forma bastante limitada.
A maioria é tão incapaz de processar emoções, que nem mesmo magoados ou chateados eles ficam. Quando algo dá errado, o máximo que sentem é uma frustração passageira. Quando algo dá certo, é uma sensação de satisfação, mas que acaba logo, e logo os leva ao tédio (o que explica a constante busca dos psicopatas por situações extremas).
Psicopatas não sentem medo, nem ansiedade, nem baixa-auto estima, não sofrem de estresse pós traumático. Eles percebem as demais pessoas, apenas como objetos, que devem ser usados para seu benefício próprio. Quem sente amor por um objeto? O problema é que para os psicopatas, todas as pessoas são objetos e eles não tem capacidade de perceber as pessoas de forma diferente.
Devido ao seu grau de inteligência elevado, eles aprendem rapidamente a simular emoções, mas, não passa de uma simulação. Para eles, palavras como amor e caderno, causam exatamente a mesma reação. Eles tem capacidade de fingir estar sentindo… embora, jamais saberão do que se trata sentimentos reais.
O psicopata mora ao lado
Como entender indivíduos espirituosos, solidários e atenciosos em alguns momentos, e em outras situações mostram-se calculistas, agressivos e inescrupulosos? bipolaridade? gênio forte? transtorno de personalidade? entre tantos nomes modernos, a correta definição do problema pode ser um distúrbio mental descoberto a séculos atrás: a psicopatia.
“Os psicopatas começam a exibir problemas comportamentais sérios desde muito cedo, tais como mentiras recorrentes, trapaças, vandalismo e agressividade. Podemos observar características de psicopatia desde a infância até a vida adulta. Porém, antes dos 18 anos, o problema é denominado de Transtorno de conduta.
Crianças que são francos candidatos a psicopatia possuem um padrão repetitivo e persistente como falar mentiras frequentes.
Em seu livro Mentes Perigosas, Dra. Ana Beatriz Barbosa destaca que ninguém vira psicopata da noite para o dia: eles nascem assim e permanecem assim durante toda a sua existência. Os psicopatas apresentam em sua história de vida alterações comportamentais sérias, desde a mais tenra infância até os seus últimos dias, relevando que antes de tudo, a psicopatia se traduz numa maneira de ser, existir e perceber o mundo (BARBOSA, 2008, p. 170)
Dentre muitas características que possuem, podemos dizer que em geral, são indivíduos frios, calculistas, inescrupulosos, dissimulados, mentirosos, sedutores e que visam apenas o seu próprio beneficio. São desprovidos de culpa ou remorso e, muitas vezes, relevam-se agressivos e violentos.
Segundo o psiquiatra canadense Robert Hare, os psicopatas têm total ciência dos seus atos, ou seja, sabem exatamente que estão infringindo regras sociais e por que estão agindo dessa maneira. A deficiência deles está no campo dos afetos e das emoções.
Segundo, entrevista com a Dra. Meiriélle Martins Meneghini (2010), eles não sentem remorso, cometem seus crimes com frieza, não pensam nas conseqüências, para eles, cometer crimes é uma forma de prazer.
Mas, deve-se se ressaltar que os psicopatas possuem níveis variados de gravidade: leve, moderado e severo. O grau leve se dedica a trapacear, aplicar golpes e pequenos roubos, mas geralmente não cometerão homicídio. Já os de grau severo são cruéis e sentem um enorme prazer com seus atos violentos, deixam marcas de destruição por onde passam, sem piedade.
São quase sempre impulsivos, agem pelo momento, mas não deixam de executar tudo com muita inteligência.
Costumam ser espirituosos e muito bem articulados, tornando uma conversa divertida e agradável. Eles se vêem como o centro do universo e tudo deve girar em torno deles. Possuem fascínio pelo poder e pelo controle sobre os outros. São grandes atores e conseguem facilmente arrumar desculpas pelos seus erros, fazendo com que sintam piedade por suas atitudes, tem uma maneira impressionante de cativar pessoas nobres de bom coração. Caso demonstrem possuir laços mais estreitos com alguns membros da sua família, certamente é pelo sentimento de possessividade e não pelo amor. Eles tratam as pessoas como objetos que, quando não servem mais, são descartados por eles.
Consegue manipular até mesmo as pessoas mais inteligentes e detalhistas, o modo de manipular é simples. Ele é agradável, sempre presente nos momentos difíceis, sabe falar o que as pessoas querem ouvir, e quem não os conhece, acabam facilmente entrando em um jogo, no qual, os psicopatas têm controle total (MARTINS, 2010).
A psicopatia não tem cura, é um transtorno da personalidade e não uma fase de alterações comportamentais momentâneas. Porém, tal transtorno possui formas e graus diversos de se manifestar e somente os casos mais graves apresentam barreiras de convivência. Segundo o DSM-IV-TR, a psicopatia tem um curso crônico, no entanto pode tornar-se menos evidente à medida de que o individuo envelhece.”
Fonte: Nathália Akemi SOUSA; Cláudio José Palma SANCHEZ; Sérgio Tibiriçá AMARAL – “Psicopatas, uma breve análise”.
Um comentário:
Olá Aline, eu e minha esposa gostamos muito dessa matéria a respeito dos psicopatas, muito interessante e assustador kkkkkkkk beijos e fica com Deus !!!
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Olá!!
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