segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Psicologia


O psicólogo é um profissional que lida com os fenômenos psicológicos, tendo por isso um campo de atuação abrangente. No momento atual, a prática psicológica tem se evidenciado, principalmente, nas áreas da Saúde, da Educação e do Trabalho. No entanto, a cada dia, observa-se uma demanda crescente em relação aos serviços desse profissional em outras áreas de atividades humanas, como por exemplo, no âmbito do Esporte, do Direito, do Meio Ambiente e Ecologia Humana.

Este profissional, no mercado de trabalho, além de dedicar-se à docência e à pesquisa, pode atuar em setores privados ou públicos, desenvolvendo uma prática voltada para o diagnóstico e acompanhamento psicológico de indivíduos, grupos e instituições. Considerando a abrangência da atuação do psicólogo, as disciplinas do curso têm como objetivo oferecer uma formação básica consistente no que se refere a conhecimentos e práticas imprescindíveis tanto ao exercício da profissão, bem como à construção do conhecimento psicológico.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Qual casal não discute?



“A gente briga sim, a gente discute sim, a gente vira a cara um pro outro sim. Um dia ou outro a gente não se suporta. Ficamos de cara feia, chateados e mal-humorados. É errado isso? Não. Faz parte do amor? Faz. Porque quando a gente ama alguém, temos que amar ele inteirinho. Do jeitinho que é. Pacote completo. Sem tirar nem pôr e, muito menos, querendo mudar alguma coisa. Temos que aprender a gostar daquela mania chata que o outro tem, daquele jeito de quem não presta atenção nos detalhes nem se lembra de datas importantes. Temos que aprender a gostar daquele sorriso torto, daquele jeito irritante de fazer comentários ou falar sobre qualquer coisa que não nos agrade. Temos que aprender a gostar do cabelo desarrumado, e da cara amassada de quem acabou de acordar. Temos que aprender a gostar do jeito orgulhoso, e de quem quer ser o dono da razão. Sempre. E, se não gostar, pelo menos aceitar. Temos que aprender a gostar do teu filme preferido, porque em um dia cansativo será ele que vocês dois irão assistir abraçados e deitados, um ao lado do outro. Temos que aprender a gostar (ou entender) que em alguns momentos o outro precisa de espaço, precisa ter um tempo para ele e mais ninguém. Nem mesmo para você. Mas nem por isso ele não queira ou não goste mais da tua companhia. Temos que aprender a gostar de tudo, tudinho. Das caretas, dos abraços mal dados, das implicâncias, dos ciúmes, das provocações, das vezes que o outro vai estar ocupado demais para você… Simplesmente tudo! E, mesmo assim, faz você continuar agradecendo todas as noites quando deita a cabeça no travesseiro pela pessoa maravilhosa que está ao teu lado, ocupando teu coração e cuidando do teu amor melhor que ninguém. Por ser quem mais te faz bem e feliz. Por ser quem te cuida, te protege e te dá a certeza de um “para sempre” que você jamais imaginou existir.”

— Plenitude.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Depois de algum tempo, você aprende a diferença...




Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

William Shakespeare

sábado, 6 de julho de 2013

Amizade



Amigos verdadeiros, são para sempre porque...
não importa a distância,
no coração estarão sempre perto.
não importam as diferenças,
no coração sempre terão um ponto de acordo.
não importam as brigas,
no coração sempre haverá lugar para o perdão.
não importam circunstâncias,
sempre haverá um ombro para recostar,
mãos para ajudar,
olhos para enxergar e chorar de alegria e dor,
bocas para expressar as verdades e sorrir.
Amigos, verdadeiros são para sempre, porque
quando dois corações se unem, formando um só,
DEUS se manifesta ali, através do amor
e o amor é mais forte que a morte,
é benigno, paciente, tudo sofre, crê, supera.
não se ufana, nem se ensoberbece, apenas ...ama.
certamente, permanece.

Autor desconhecido 

sábado, 4 de maio de 2013

Amor é ter com quem nos mata lealdade




Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer. 
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder. 

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.


CAMÕES

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O QUE É UM PSICOPATA?


O termo “psicopata” caiu na boca do povo, embora na maioria das vezes seja usado de forma equivocada.

Na verdade, poucos transtornos são tão incompreendidos quanto a personalidade psicopática.

Descrita pela primeira vez em 1941 pelo psiquiatra americano Hervey M. Cleckley, do Medical College da Geórgia, a psicopatia consiste num conjunto de comportamentos e traços de personalidade específicos. Encantadoras à primeira vista, essas pessoas geralmente causam boa impressão e são tidas como “normais” pelos que as conhecem superficialmente.
No entanto, costumam ser egocêntricas, desonestas e indignas de confiança. Com freqüência adotam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, exceto pelo fato de se divertirem com o sofrimento alheio. Os psicopatas não sentem culpa. Nos relacionamentos amorosos são insensíveis e detestam compromisso. Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas. Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos. Não é de surpreender, portanto, que haja um grande número de psicopatas nas prisões. Estudos indicam que cerca de 25% dos prisioneiros americanos se enquadram nos critérios diagnósticos para psicopatia. No entanto, as pesquisas sugerem também que uma quantidade considerável dessas pessoas está livre. Alguns pesquisadores acreditam que muitos sejam bem-sucedidos profissionalmente e ocupem posições de destaque na política, nos negócios ou nas artes.
Especialistas garantem que a maioria dos psicopatas é homem, mas os motivos para esta desproporção entre os sexos são desconhecidos. A freqüência na população é aparentemente a mesma no Ocidente e no Oriente, inclusive em culturas menos expostas às mídias modernas. Em um estudo de 1976 a antropóloga americana Jane M. Murphy, na época na Universidade Harvard, analisou um grupo indígena, conhecido como inuíte, que vive no norte do Canadá, próximo ao estreito de Bering. Falantes do yupik, eles usam o termo kunlangeta para descrever “um homem que mente de forma contumaz, trapaceia e rouba coisas e (...) se aproveita sexualmente de muitas mulheres; alguém que não se presta a reprimendas e é sempre trazido aos anciãos para ser punido”. Quando Murphy perguntou a um inuit o que o grupo normalmente faria com um kunlangeta, ele respondeu: “Alguém o empurraria para a morte quando ninguém estivesse olhando”.
O instrumento mais usado entre os especialistas para diagnosticar a psicopatia é o teste Psychopathy checklist-revised (PCL-R), desenvolvido pelo psicólogo canadense Robert D. Hare, da Universidade da Colúmbia Britânica. O método inclui uma entrevista padronizada com os pacientes e o levantamento do seu histórico pessoal, inclusive dos antecedentes criminais. O PCL-R revela três grandes grupos de características que geralmente aparecem sobrepostas, mas podem ser analisadas separadamente: deficiências de caráter (como sentimento de superioridade e megalomania), ausência de culpa ou empatia e comportamentos impulsivos ou criminosos (incluindo promiscuidade sexual e prática de furtos).

TRÊS MITOS
Apesar das pesquisas realizadas nas últimas décadas, três grandes equívocos sobre o conceito de psicopatia persistem entre os leigos. O primeiro é a crença de que todos os psicopatas são violentos.
Estudos coordenados por diversos pesquisadores, entre eles o psicólogo americano Randall T. Salekin, da Universidade do Alabama, indicam que, de fato, é comum que essas pessoas recorram à violência física e sexual. Além disso, alguns serial killers já acompanhados manifestavam muitos traços psicopáticos, como a capacidade de encantar o interlocutor desprevenido e a total ausência de culpa e empatia. No entanto, a maioria dos psicopatas não é violenta e grande parte das pessoas violentas não é psicopata.
Dias depois do incidente da Universidade Virginia Tech, em 16 de abril de 2007, em que o estudante Seung-Hui Cho cometeu vários assassinatos e depois se suicidou, muitos jornalistas descreveram o assassino como “psicopata”. O rapaz, porém, exibia poucos traços de psicopatia. Quem o conheceu descreveu o jovem como extremamente tímido e retraído.
Infelizmente, a quarta edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-IV-TR) reforça ainda mais a confusão entre psicopatia e violência. Nele o transtorno de personalidade anti-social (TPAS), caracterizado por longo histórico de comportamento criminoso e muitas vezes agressivo, é considerado sinônimo de psicopatia. Porém, comprovadamente há poucas coincidências entre as duas condições.
O segundo mito diz que todos os psicopatas sofrem de psicose. Ao contrário dos casos de pessoas com transtornos psicóticos, em que é freqüente a perda de contato com a realidade, os psicopatas são quase sempre muito racionais. Eles sabem muito bem que suas ações imprudentes ou ilegais são condenáveis pela sociedade, mas desconsideram tal fato com uma indiferença assustadora. Além disso, os psicóticos raramente são psicopatas.
O terceiro equívoco em relação ao conceito de psicopatia está na suposição de que é um problema sem tratamento. No seriado Família Soprano, dra. Melfi, a psiquiatra que acompanha o mafioso Tony Soprano, encerra o tratamento psicoterápico porque um colega a convence de que o paciente era um psicopata clássico e, portanto, intratável. Diversos comportamentos de Tony, entretanto, como a lealdade à família e o apego emocional a um grupo de patos que ocuparam a sua piscina, tornam a decisão da terapeuta injustificável.
Embora os psicopatas raramente se sintam motivados para buscar tratamento, uma pesquisa feita pela psicóloga Jennifer Skeem, da Universidade da Califórnia em Irvine, sugere que essas pessoas podem se beneficiar da psicoterapia como qualquer outra. Mesmo que seja muito difícil mudar comportamentos psicopatas, a terapia pode ajudar a pessoa a respeitar regras sociais e prevenir atos criminosos.

Without conscience – The disturbing world of the psychopaths among us. Robert D. Hare. Guilford Press, 1999.
Handbook of psychopathy. Christopher J. Patrick (ed.), Guilford Press, 2007.
Fonte: Mente e Cérebro

sábado, 13 de abril de 2013

Dia do Beijo! 13 de Abril!


Beijo roubado, beijo estalado, beijo de cinema, beijo na chuva, beijo de amor, beijo de amizade, beijo de amigo, beijo de mãe, beijo na testa, beijo demorado, beijo de saudades, beijar...

Feliz dia do beijo!!

Perguntei a um sábio...




Perguntei a um sábio, a diferença que havia entre amor e amizade, ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível, a Amizade mais segura. 
O Amor nos dá asas, a Amizade o chão. 
No Amor há mais carinho, na Amizade compreensão. 
O Amor é plantado e com carinho cultivado, a Amizade vem faceira, e com troca de alegria e tristeza, torna-se uma grande e querida companheira. 
Mas quando o Amor é sincero ele vem com grandes amigos, e quando a Amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho. Quando se tem amigos como você... ambos sentimentos coexistem dentro do seu coração.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

E aí, vamos pra balada?



Nossa que perfeito esse texto!!!!

O cara conseguiu traduzir em palavras tudo o que sinto, penso e vejo com relação ao que é "balada"!
É bom saber que não estou sozinha nessa linha de pensamento...

"E aí, bora para noitada ???

Primeiramente, você chega na balada e observa que metade das mulheres estão com um vestido de elástico, já a outra metade está com uma regata branca ou top e por cima uma blusa fina, junto com uma saia alta ou short customizado.
Usando o insistente perfume 212, Angel e Light Blue. Mas até aí tudo bem pois o uniforme faz parte. Não muito distante disso você vê alguns homens com uma camisa polo com “número 43” nas costas e um cavalo gigante no peito, perfume one million e a barriga saliente, com as mulheres mais bonitas da festa. Alguns gastando dinheiro que não tem, outros gastando por gastar e outros como eu agora, pensando em como funciona tudo isso… Nesse instante por algum motivo você se sente diferente daquelas pessoas. Culturalmente instruídos a sempre segurar um copo na mão seguimos o nosso caminho em busca de algo que no fundo não sabemos se realmente faz sentido.
Alguns caras querendo se divertir e outros numa disputa inútil para ver quem é o mais frouxo. Frouxo simplesmente por não conseguir pegar uma mulher só com o papo, por não saber jogar esse jogo de homem pra homem, mas novamente até aí tudo bem..pois cada um usa e atira com as armas que tem.
Em meio a tudo isso, me pergunto: onde está a conquista?
Cadê o charme?
O ato de arrancar um sorriso sincero, de você?
Ficar com a mulher por ter falado a coisa certa na hora certa, sem sensacionalismo.
Só acho que as coisas estão perdendo um pouco da graça. Então depois de consecutivas experiências dessas, você acaba vendo que o mundo de balada é muito limitado e o mais importante, que o que você tanto procura, não está e nem estará ali.

De forma alguma estou dizendo que não gosto de balada, ou que balada é algo de pessoas “vazias”, mas infelizmente na maioria das vezes é isso que eu vejo, mulheres que só querem levantar seu ego e homens que acham que baixar um litro de bebida lhe faz ser o macho "top" da festa.
Cada vez mais as pessoas têm a necessidade de mostrar ser uma coisa que não são, e principalmente terem seu ego exaltado.
Agora só falta elas perceberem que isso não leva a lugar nenhum.

Chegamos num ponto chave da sociedade, onde máscaras valem mais do que expressões, garrafas de bebida em cima da mesa valem mais do que apertos de mão e companhias falsas valem mais do que uma conversa sincera com a menina menos atraente da festa.

Por fim entenda que você pode ser uma pessoa super charmosa, educada, inteligente ou qualquer outro adjetivo, mas se a outra pessoa não for equivalente, ela não irá perceber o quão valiosa você é.

Ficarei em casa hoje rs"

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Tenho Namorado Mas Gosto de Outro


ESTAMOS COM ALGUÉM, MAS PENSANDO EM OUTRO. TODA VEZ QUE ESSE ALGUÉM APARECE, VOCÊ VIRA DO AVESSO POR DENTRO


[O texto serve para ambos os sexos, embora escrito no feminino]



Às vezes fica tão difícil de conter. Você gosta do seu namorado(a), mas tem aquela pessoa que mexe com você. Algumas vezes é alguém do trabalho, outras vezes, uma antiga paixão que já estava dentro de você que reacendeu, e você não sabe muito bem o que fazer.
Você não quer continuar enganando seu namorado, mas também não consegue fingir que a situação não existe.



A primeira coisa que devemos pensar, são nas situações diferentes que temos. Cada caso é um caso, mas uma coisa deve ser esclarecida em todos eles: Não se deve cometer a traição em nenhuma das hipóteses.



Organizando os Fatos



A primeira coisa que você deve pensar, é no fato de ter um namorado. Está bem claro que você tem um compromisso com aquela pessoa, mesmo que seja leve. Ninguém gosta de ser enganado, então a primeira coisa a se fazer, é se colocar no lugar do namorado.



Coloque seu coração de lado por alguns instantes e faça uma análise lógica da sua situação:



Outra coisa que você deve fazer, é pensar o quanto gosta dele, e o quanto ele é importante na sua vida. Sua razão pede pra você fazer o que? Se você não fosse apaixonada por essa outra pessoa, gostaria de ser apaixonada pelo seu namorado? Ele representa muito pra você? Ele te trata bem? Enfim, você irá colocar em ordem seus pensamentos, focando no quanto este seu namorado é importante.



A próxima coisa a se fazer, é pensar no outro também de forma racional, no perfil dessa pessoa. Quais as qualidades dele? Como é seu caráter? Ele gosta de você? Você sente atração física apenas? Faça todas as perguntas possíveis procurando ao máximo ver tudo pelo lado de fora.



Agora pense no que você sente. Quais seus sentimentos com o namorado e com o outro rapaz. São fortes o suficiente pra acabar com o namoro? Se não, é melhor esquecê-lo.



Sobre a Paixão



Antes de mais nada, saiba que o famoso termo da vovó é real - "pode ser fogo de palha", ou seja, tudo queima muito rápido e depois passa.




Talvez o sentimento pelo outro seja passageiro. Ele pode ser mais intenso porque é paixão. Você não está com ele a tanto tempo, então não conhece todos os seus defeitos, e acaba colocando ele num patamar mais alto no seu coração, porque ele faz seus hormônios dançarem. Quando a paixão acaba, sobra um sentimento, que talvez seja o que você sinta pelo seu namorado agora. Talvez seja amor, e jogar tudo pro alto por algo que seria apenas uma aventura é coisa pra se arrepender no futuro.



Sobre Caráter



Se você acha que não vai conseguir esquecê-lo e pode cometer uma bobagem, é melhor terminar seu namoro. Ser claro e explícito com o compaheiro sobre tudo o que está sentindo, é sempre o melhor caminho pra se manter limpa. Fazer coisas erradas pra "ver se dá certo" e depois ficar com consciência pesada, só vai manchar você mesma.



Aqui vai algumas citações sobre culpa:


Todo o homem é culpado do bem que não fez  Voltaire   

Não se é menos culpado não fazendo o que se deve fazer do que fazendo o que não se deve fazer   Aurélio 


Seja uma pessoa limpa. As duas escolhas mais certas nesse caso são:



  1. Contar o que sente ao namorado - Terminar ou não. Se não terminar, procurar se apaixonar por ele novamente, cuidando um do outro e do relacionamento que pode estar cansado. Se terminar, você terá sido uma pessoa que joga limpo e não brinca com os sentimentos dos outros.
  2. Não contar  e também trabalhar o relacionamento com seu namorado, reavendo a paixão que está dormindo, procurando assim esquecer o outro.


Lembre-se, enganar de forma alguma é um ato bem pensado. Você precisa poder contar com seu namorado nessa situação difícil, sendo uma pessoa verdadeira. Mesmo que você ache melhor terminar o namoro e acalmar seus sentimentos, estará fazendo também fazendo algo certo. Mas quando conseguimos nos apaixonar por outra pessoa tendo alguém do nosso lado, o problema está justamente aí no seu namoro. Passar mais tempo com o namorado do que com o outro, voltar a se apaixonar pelo namorado, buscar com ele uma forma de sair da rotina, pode ser a melhor solução para se ter certeza de que aquele sentimento pelo outro era equivocado e passageiro.



Também não tente usar aquele famoso termo "Dar um tempo", pois dar um tempo, não existe.




segunda-feira, 8 de abril de 2013

Você é o que escolhe ser!


                                                 A vida não dá nem empresta,
não se comove nem se apieda...
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir
tudo aquilo que nós lhe oferecemos! ( Albert Einstein)

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O encantador de cães-guia.


O psicólogo George Harrison dedica sua vida à formação de cachorros que transformam a vida de quem não enxerga.

O instrutor George Harrison, fundador do Instituto Cão-Guia Brasil, e a cadela Pucca (Foto: Arquivo Pessoal)

Julho de 2001. Copacabana, Rio de Janeiro. O carioca George Harrison, então com 25 anos, participava de um evento sobre veterinária e comportamento animal. Entre os palestrantes convidados, estava a brasileira de descendência russa Ethel Rosenfeld, ao lado de seu inseparável labrador de linhagem inglesa, Gem. Harrison ficou encantado com a sintonia com que os dois se comunicavam. Ela, cega. Ele, seu cão-guia.
Ethel perdeu a visão aos 13 anos, em um acidente cirúrgico. Um tumor havia sido detectado em seu cérebro. No dia da cirurgia, os médicos perceberam que não se tratava de um tumor maciço, mas líquido. Sua retirada deveria ser feita com uma agulha que, por acidente de percurso, atingiu o nervo óptico. Era 5 de julho de 1959. Naquele dia, Ethel perdeu, além da visão, todos os movimentos do pescoço para baixo. Nem deitada conseguia ficar direito. Faltava-lhe equilíbrio. Era contornada por travesseiros para não rolar da cama. Um ano e meio depois, após tratamentos e fisioterapia, recuperou os movimentos que havia perdido. Menos a visão. A medicina a considerava cega. Mas ela ainda “enxergava” sombras e borrões.
Certa noite de fevereiro de 1997, Ethel fazia tricô. Já era tarde, lá pras 23h. Como de costume, foi pegar um novelo na sacola em que sempre guardava lãs nas cores preta, cinza e branca – tonalidades que era capaz de distinguir. Naquela noite, todos os novelos se misturaram. Do nada, de repente, tudo ficou preto. Ela tentou, em vão, jogar os novelos sobre a mesa e, depois, os aproximou à parede branca para ver se conseguia identificar algum contraste. Nada. Sua mão encontrou o disjuntor na parede. Por alguns minutos, ficou apertando-o para cima e para baixo. Aos prantos, ligou para um amigo: “Fiquei cega!”. Com sono, ele respondeu: “Você está louca? Desde que te conheço você é cega”. Para ela, perceber sombras e vultos era um alívio, um ponto mínimo de referência. Perder o pouco que tinha foi desesperador. “Foi como fechar os olhos bem forte e não abri-los mais”, diz. Ethel tinha 49 anos. 
Como a maioria dos cegos, Ethel andava com bengala. O instrumento longilíneo de metal a ajudava a identificar degraus, postes e calçadas. Mas não a protegia de obstáculos aéreos, como orelhões e arbustos, e até mesmo de pessoas, como mendigos no chão. O cego precisa andar batucando a bengala de um lado para outro. Isso, de certa forma, afasta as pessoas. Nos Estados e na Europa, é comum que funções da bengala sejam exercidas por cachorros. Os cães-guia. Esses animais são selecionados ainda filhotes e, até atingirem, em média, dois anos, passam por treinamentos intensivos que os tornam aptos a levar pessoas cegas de um lugar para outro, com segurança, desviando de todos os obstáculos. Não se sabe ao certo a origem dos cães-guia. Mas escavações em Pompeia – cidade italiana devastada pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. – já registraram desenhos que pareciam ser de um cego guiado por um cachorro. O treinamento de cães para a função de guia começou a ganhar forma após a Primeira Guerra Mundial, como uma tentativa de reabilitação de soldados feridos. No Brasil, os cães-guia só começaram a ser percebidos pelas ruas há 15 anos, como resultado de um esforço conjunto de alguns adestradores e cegos - entre eles Harrison e Ethel.
Na época em que Ethel perdeu a visão, fevereiro de 1997, não existiam no Brasil escolas especializadas no treinamento de cães-guia. Com a ajuda da sobrinha, Ethel preencheu a papelada da ficha de inscrição para uma instituição americana. Oito meses depois, recebeu por telefone a confirmação de um cachorro “compatível”. Junto com um amigo, o empresário gaúcho Marco Antonio Bertoglio, foi para Nova York. Lá, ganhou Gem. Juntos, passaram por quase um mês de adaptação. Gem foi seu presente de aniversário de 51 anos. E viveu com ela por quase 12 anos.
Ao colocar as patas no Brasil, o labrador sofreu com o calor intenso do Rio de Janeiro. Mas a dupla, ou melhor, time – como preferem chamar os instrutores de cães-guia – teve de passar por obstáculos muito piores. Uma sociedade desinformada, atendentes de restaurantes e hotéis que não permitiam a entrada de animais e “ponto final”, funcionários de ônibus, táxis e metrôs(assista ao vídeo abaixo) que impediam sua passagem. Dificuldades que não puderam ser superadas com ventiladores. Ethel caiu em depressão. Ligou para a instituição americana para devolver Gem. Não achava justo um cão-guia ser desperdiçado com uma mulher que não saía mais de casa. Do outro lado da linha, o instrutor lhe respondeu: “Aguente firme. Esse é o preço pago pelo pioneirismo”.
Ethel foi a primeira brasileira a ter um cão-guia no Rio de Janeiro. Sempre lutou pelos direitos e inclusão social dos cegos. Formou-se em Letras, fez mestrado em Educação Especial, tornou-se professora e consultora de deficientes visuais. Para concluir os estudos, precisou, além de muita dedicação, habilidade para andar pelos degraus irregulares da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde estudava. Certa vez ao sair da aula, rolou escada abaixo e bateu a cabeça. Com Gem, ela nunca caiu. O time foi um dos primeiros a levantar a “bandeira” dos cães-guia e a lutar para torná-los realidade no Brasil.
Com um amigo advogado e o apoio de alguns parlamentares, Ethel ajudou a escrever o projeto de lei que permite o ingresso e permanência de cães-guia em lugares públicos e privados de uso coletivo. Após seis anos de tramitação, a lei nº 11.126  foi sancionada. Ethel e Gem foram convidados a participar da cerimônia oficial de assinatura do decreto 5.904/06 que regulamenta a Lei, em Brasília. A conquista no Congresso foi fundamental para assegurar os direitos dos cegos guiados por cães. Mas Ethel acredita que a compreensão da sociedade sobre a importância desses animais foi impulsionada pela novela América, transmitida pela TV Globo em 2005.
A autora da novela, Glória Perez, conheceu a história de Ethel pela mídia e decidiu criar um papel inspirado nela. Após alguns minutos de conversa no apartamento de Ethel, no bairro do Flamengo, Glória foi convencida a dar vida a dois personagens cegos: Jatobá, interpretado pelo ator Marcos Frota, e Flor, vivida por Bruna Marquezine. O primeiro, inspirado em Ethel, perdeu a visão. A segunda nasceu sem ela. “São situações diferentes. Em uma você precisa aprender a viver sem algo que até então era essencial. Na outra, é preciso explicar a alguém o que é um céu, o sol, que amarelo é diferente de azul...”, diz Ethel, que orientou, pessoalmente, os ensaios dos atores. Nas ruas, Gem era confundido com o “senhor Quartz”, o cão-guia de Jatobá, e Ethel reconhecida como uma das porta-vozes da causa. Por isso, mesmo sem ser veterinária ou especialista em animais, ela foi uma das convidadas para o evento em que George Harrison a viu pela primeira vez. Tímido como o beatle de mesmo nome que o seu, Harrison não se aproximou de Ethel e Gem no dia do evento. Ficou admirando o time à distância. Naquele momento, descobriu o que queria fazer da vida: formar cães-guia.
Quando criança, Harrison  acordava bem cedo nos finais de semana para assistir a programas de TV sobre o comportamento e a vida dos animais. Era louco por bicho. Gostava de cachorro, gato, peixe, papagaio. Cresceu rodeado por cães. No final da adolescência, mudou-se com a mãe para um apartamento pequeno. Fazia de tudo para convencê-la a voltar a ter um cachorro. Dona Maggy “vetou” a entrada de rottweillers e dobermanns, mas amoleceu quando o filho apareceu em casa com Gaia, uma filhote de Akita. Impôs uma única condição: o cachorro deveria ser educado. Sozinho, com métodos amadores, Harrison conseguiu que o maior estrago feito pela cadela fosse um par de chinelos roídos.
Naquele ano, usou toda a sua mesada para viajar. Não para lugares divertidos com os amigos, como fazia desde os 13 anos, mas para São Paulo, para estudar adestramento de cães. Durante o curso, que durou cerca de 20 dias, ligaram do Rio procurando um adestrador. Mesmo com alguns dias de experiência, Harrison foi recomendado. Tinha apenas19 anos. Era o primeiro cliente. Logo, já tinha três. Harrison trancou, escondido da mãe, o último ano da faculdade de Desenho Industrial e passou a se dedicar ao adestramento de cães.
Ao observar o comportamento de Gem, Harrison percebeu que sua postura ia muito além de comandos para sentar ou “dar a patinha”. O cão que viu no palco daquele evento em Copacabana não era apenas obediente. Gem era especial. Guiava. E guiava por amor. Alguns dias após o evento, Harrison entrou em contato com Ethel e pediu-lhe ajuda para realizar o sonho de se tornar um instrutor de cães-guia. Não havia cursos no Rio de Janeiro. Ele também não tinha condições de ir para fora do país. Ethel não era treinadora, mas conhecia aquele universo como poucos na época. Ela o orientou a fazer um curso de mobilidade para treinar cegos a se locomover com a bengala. Para entender melhor o comportamento dos cachorros, Harrison ingressou na faculdade de Psicologia. Causava impaciência nos colegas toda vez que levantava a mão para fazer paralelos com cachorros sobre o que aprendiam em aula. Seu trabalho de conclusão de curso foi o desenvolvimento de um modelo próprio de treinamento de um cão-guia. A “cobaia” foi Rhaíssa, uma labradora preta comprada em um canil do Embu das Artes, em São Paulo.
Rhaíssa ficaria no lugar de Gem, que já estava velho e havia sido diagnosticado com um câncer no focinho. Juntos, Ethel, Rhaíssa, Harrison e Gem aprenderam a desviar de postes e sacolas de lixo das ruas do Flamengo. No final do treinamento, Ethel não teve coragem de aposentar Gem e trocar de cão-guia. Rhaíssa acabou presenteada a um músico, morador de uma comunidade de baixa renda em Tribobó, São Gonçalo (RJ). Mas teve de se aposentar mais cedo e passar a viver como um cachorro de estimação na casa de um amigo de Harrison. O instrutor não desanimou e emendou o treinamento de um segundo cão-guia: a labradora Zuca, que até hoje acompanha o estudante de administração Jonas Santiago em seu programa preferido: velejar.
Harrison sentia-se preparado para treinar cães-guia, mas faltava dinheiro para seguir em frente. O treinamento de um único animal gira em torno de R$ 30 mil – desembolsados pela escola, ou no caso, pelo próprio instrutor. A alternativa encontrada foi separar parte do que ganhava com o adestramento particular para se dedicar ao treinamento de cães-guia. Aos poucos, conseguiu apoio de pet shops e veterinários, com vacinas e rações, além de pequenas doações que variavam de R$ 50 a R$ 200. Com o dinheiro da venda da casa que morava com a ex-companheira, construiu um canil e voltou a morar no apartamento da mãe. Em 2009, o canil ganhou nome: Instituto Cão-guia Brasil, em que trabalham uma amiga voluntária e três funcionários encarregados da manutenção e limpeza do lugar. Harrison faz a avaliação dos filhotes, a socialização – em alguns casos, essa fase é feita por famílias voluntárias – leva o cachorro para casa e, por cerca de um ano e meio, treina-o diariamente, de domingo a domingo. É ele também quem entrevista cada um dos candidatos a receber um cachorro e não se cansa até encontrar o dono “ideal”. Acompanha, de perto, o período de adaptação entre o cego e seu cão-guia. Distribui “puxões de orelha” quando o time comete deslizes e os faz repetir o exercício até acertarem.
Em dezembro de 2011, Harrison conseguiu um patrocínio que proporcionou sua sonhada dedicação integral ao treinamento de cães-guia. Infelizmente, cerca de um mês depois, descobriu um câncer no testículo direito. E, “pior”, a recomendação médica de que, se após a operação de retirada do tumor tivesse que fazer quimioterapia, deveria se afastar temporariamente de animais. (Pacientes em quimioterapia têm uma forte queda na produção de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do corpo. Isso facilita infecções por fungos e bactérias) Felizmente, ele não precisou passar pela quimio, mas teve de adiar o treinamento da labradora Júlia por seis meses. “Por isso ela foi entregue um pouco mais velha do que o normal, com três anos”. Em seis anos, 15 cachorros começaram o treinamento. Júlia foi a sétima a conseguir se tornar um cão-guia e, em agosto de 2012, foi presenteada ao analista de sistemas Gabriel Vicalvi. Em breve, algum dos mais de 2 mil cegos que aguardam na fila de espera do Cão-guia Brasil vai receber Fred, um golden retriever. Com Fred, o próximo “escolhido” ou “escolhida” vai experimentar independência, liberdade e qualidade de vida apagadas pela falta ou perda da visão. Ethel está muito orgulhosa do garoto que um dia chegou a ela dizendo que queria ser um treinador de cães-guia. “Ele é um herói.” 

sexta-feira, 15 de março de 2013

OS TIPOS PSICOLÓGICOS



OS TIPOS PSICOLÓGICOS

Os tipos psicológicos, criados por Jung, baseiam-se na maneira como o movimento da energia psíquica – LIBIDO – se processa em relação às pessoas, aos objetos, aos animais, às outras circunstâncias e condições do próprio ambiente, objetivando o entendimento das dificuldades ou facilidades nos nossos relacionamentos e no nosso modo de enfocarmos o mundo.
O modelo junguiano apresenta duas ATITUDES de personalidade e quatro FUNÇÕES de orientação.


As Atitudes:
As atitudes, extroversão e introversão, são as formas psicológicas de adaptação do indivíduo ao mundo, quer seja exterior ou interior. Elas não podem existir ao mesmo tempo na consciência, mas podem alternar-se. Assim sendo, um indivíduo pode ser extrovertido numa situação e introvertido em outra. Porém, uma dessas atitudes predominará, na vida do sujeito, por toda a sua existência.
Na extroversão, uma atitude objetiva, o indivíduo foca sua atenção no ambiente externo, adaptando-se com mais facilidade às situações do mundo exterior, pois se preocupa em inteirar-se com as coisas e com as pessoas.
Já na introversão, que é uma atitude subjetiva, esse direcionamento se dá para o mundo interior e para os seus processos internos, o que torna esse indivíduo introspectivo e retraído.











Características da extroversão:


• O movimento da libido se dá em direção ao mundo exterior.
• O objeto e a realidade exterior são de vital importância.
• Tem uma natureza saliente e franca.
• Adapta-se com facilidade às situações diversas.
• Tem medo “do que está dentro”.
• Gosta de viajar, encontrar novas pessoas conhecer novos lugares.
• Para o extrovertido, o introvertido é um chato e negativo.





Características da introversão:


• O movimento da libido se dá em direção ao mundo interior.
• A realidade interior é de vital importância.
• Tem natureza vacilante, meditativa e isolada.
• Recua diante das situações e está sempre na defensiva.
• As forças motivadoras vêm de fatores internos ou subjetivos.
• Considera o extrovertido fanfarrão e superficial.




As Funções:


As funções dividem-se em dois grupos:



Racionais - pensamento e sentimento – baseiam-se num processo reflexivo procurando avaliar e julgar internamente as suas relações com o mundo.

Pensamento (ar): É a função cujo processo associativo de idéias busca conceituar ou solucionar um problema. Portanto, trata-se de uma função extremamente intelectual . Os indivíduos pensamento são reflexivos, planejadores e julgam através da lógica
Sentimento (água): Sendo uma função avaliadora aceita ou da rejeita uma idéia, avaliando o sentimento agradável ou desagradável proporcionado por tal idéia. Os indivíduos sentimento são discriminatórios e reflexivos e tomam as decisões pelo julgamento de valores próprios como o certo ou o errado; o bom ou o mau.




Irracionais - sensação e intuição – são estados mentais que crescem através de estímulosatuantes no indivíduo, que percebe o mundo além da lógica e da razão.

Sensação (terra): A percepção do mundo se dá atravésdas experiências conscientes que estimulam os cinco sentidos, além das sensações do interior do corpo.

Intuição (fogo): É uma experiência imediata que não exige nehum julgamento e surge do nada. Os indivíduos vêem o que está no mundo interior, percebendo o mundo através do inconsciente.


Além disso, apresentam-se como :




A superior é aquela mais desenvolvida ou mais usada e está subordinada ao ego, enquanto que ainferior é inconsciente e, portanto mais livre e independente. Uma faz oposição à outra.




As funções auxiliares, sejam racionais ou irracionais, sempre diferem da função principal ou superior.








Os Tipos

1. Pensamento Introvertido:


Valorizam as idéias do ponto de vista do sujeito, não do objeto.
Interessam-se pela produção de idéias novas.
Facilmente se perdem no mundo da fantasia.
Não são práticos, são mais teóricos.
Não se deixam influenciar.



São: Pesquisadores; Matemáticos teóricos; Filósofos.
Função Inferior: Sentimento Extrovertido.




2. Pensamento Extrovertido:

Têm a vida governada pelo pensamento.
São organizados e práticos.
Fazem os projetos funcionarem.
Têm como parâmetros as idéias, os ideais,as regras e os princípios objetivos.



São: Executivos, estrategistas.
Função Inferior: Sentimento Introvertido.




3. Sentimento Introvertido:



São difíceis de serem compreendidos, pois seu exterior pouco revela.
Dão a impressão de não possuírem nenhum sentimento.
São pessoas reservadas e de difícil acesso.
Têm aparência de autoridade.
Evitam festas e aglomerados, pois sua função avaliadora do sentimento paralisa-se quando muitas coisas ocorrem ao mesmo tempo.
Podem parecer frios ou indiferentes.



São: Artistas de uma forma geral.
Função inferior: Pensamento Extrovertido



4. Sentimento Extrovertido:



Procuram relações harmoniosas com o ambiente.
São orientados pelos dados objetivos.
Não precisam pensar se algo ou alguém lhes importa; sabem.
O pensamento está subordinado ao sentimento.
São vulneráveis ao objeto amado.
Fazem amizades rapidamente, pois têm boa conversa.
São: Relações públicas e atividades afim
.Função Inferior: Pensamento Introvertido.



5. Sensação Introvertida:



São guiados pela intensidade da sensação subjetiva.
Pouco capazes da compreensão objetiva.
Tendem a recuar do mundo exterior e seus problemas.
Há uma ruptura entre a consciência e o corpo físico.
Têm pouca capacidade racional de julgamento para classificar coisas.
Não compreendem a si próprios.




São: Aqueles que têm fantasias proféticas sombrias.
Função Inferior: Intuição Extrovertida.




6. Sensação Extrovertida:



Têm percepção dos fatos bem desenvolvida.
Suas reações dependem do próprio objeto.
Procuram pessoas ou situações que provoquem fortes sensações.
O amor depende do atrativo físico da pessoa amada.
Têm bom gosto estético.
Não esquecem compromissos e são pontuais.
Adoram festas, esportes, comitês.



São: Atletas, Profissionais da moda, Homens de negócio, etc.
Função Inferior: Intuição Introvertida.




7. Intuição Introvertida:



Dirigem-se para os conteúdos do inconsciente.
Não se comunicam bem e são mal compreendidos.
São confusos, perdendo-se facilmente.
Esquecem compromissos e são desorganizados.
Têm vaga noção do seu próprio corpo físico.
Possuem uma misteriosa capacidade de pressentir o futuro.



São: Videntes, Profetas, Artistas, Xamãs.
Função Inferior: Sensação Extrovertida.




8. Intuição extrovertida:


Têm grande capacidade de percepção.
Vêem através da camada externa.
Estão sempre à espreita de novas oportunidades.
Dão pouca atenção ao corpo, não percebendo quando estão cansados ou famintos. Sentem-se prisioneiros de situações estáveis.


São: Empresários inovadores, capitães de indústria, corretores de valores, estadistas.
Função Inferior: Sensação Introvertida.




Aplicações:

Na Clínica: Usados para o conhecimento do paciente, não no sentido de rotulá-lo, mas para conhecer melhor como ele atua em relação aos mundos externo e interno, e ter acesso ao seu inconsciente, sem violentá-lo na sua função inferior. Também, quando do aconselhamento psicológico, nos auxiliará no entendimento das dificuldades de adaptação do indivíduo nos diversos setores de sua vida e, nos seus relacionamentos. Já na terapia de casais, o conhecimento dos tipos dos parceiros nos ajuda a compreender a origem de seus conflitos ,no relacionamento, permitindo-nos uma melhor análise do processo transferencial em jogo.



Na Indústria e no comércio: No sentido de conhecer melhor o funcionário adaptando-os às atividades adequadas ao seu tipo psicológico. É também um instrumento de identificação da origem de conflitos dos diversos grupos de trabalho, podendo nos oferecer propostas para as soluções dos mesmos.



Na Educação: Para permitir um planejamento educacional que procure atender melhor às necessidades de conhecimento da comunidade onde a escola está inserida, bem como de seu corpo discente e doscente. Na Orientação Vocacional e Profissional podemos utilizá-los para orientar o indivíduo à profissão que mais tenha à ver com o seu tipo psicológico.



Na Área Social: Para o entendimento dos vários perfis das instituições e dos movimentos e interações dos grupos sociais. Auxilia também na mediação entre os interesses de partes conflitantes.




Bibliografia:



LESSA, Elvina Maria Coelho Maciel. Cooperação e Complementariedade em Equipes de Trabalho. Estudo com Tipos Psicológicos de Jung. Resumo da Tese de doutorado. RJ. 2002. Disponível em:Acesso: julho de 2007.

PATROCINIO, José A.; BARCAUI, André B.; TEIXEIRA, Ricardo F. Modelo Referencial para Escolha de Profissionais Baseado na Tipologia de Jung aplicado às Organizações. Disponível em: Acesso: julho de 2007.

SHARP, Daryl. Tipos de Personalidade: o modelo tipológico de Jung. São Paulo: Cultrix, 1991.

ZACHARIAS, José Jorge de Morais. Os Tipos Humanos. 2ª ed. São Paulo: Paulus, 2006.

Texto: A teoria dos tipos psicológicos Junguianos e suas semelhanças com os tipos constitucionais Coreanos. Disponível em: Acesso: julho de 2007.